Um luxo… fim de inverno em Montevideo

É um luxo viver nesse planeta, hein?! Agora temos amigos que vão para…

Montevideo!

Eu sempre acho que é bom dar uma lida geral nas cidades antes de viajar, então, aí vai a referência para Montevideo na Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Montevid%C3%A9u

Bem, aparentemente, Montevideo, é uma cidade para passeios a pé. Os trajetos convergem para o porto e para o Mercado del Puerto, com origem nas cercanias das praças da Independencia e da Matriz – ou vice-versa. Há bons museus, onde importantes pintores contemporâneos, como Pedro Figari e Joaquín Torres García, exibem a marca de seu gênio.

Então, o negócio é caminhar pela Rambla, flanar pela Ciudad Vieja, visitar os museus e voltar para o gran finale – o pôr do sol no rio.

A partir do Porto a primeira parada é o Mercado del Puerto (esquina de Pérez Castellanos e Piedras), onde dezenas de pequenos restaurantes servem “parrillada”, o churrasco assado nas lenhas, pescados e o “medio y medio”, drinque à base de vinho. Além de artesanato, é possível encontrar folhetos com o tour feito a pé passando pelas praças mais emblemáticas, por uma série de museus e de casas aristocráticas e por igrejas importantes.

Este mercado, além de pólo gastronômico foi uma estação ferroviária, construído entre 1865 e 1869, percebido pela estrutura metálica.

A partir dali, inicia-se o caminho para a Ciudad Vieja, onde encontramos a igreja de San Francisco, de 1864, na Solis, 1.469, que é sede do Museu de Arte Colonial.

Nessa região, encontram-se diversas opções de museus, desde história de arte no Palácio Taranco, na 25 de Mayo, 376, próximo da praça Zabala; a Casa de Riveira, mansão do primeiro presidente da República Oriental do Uruguai que hoje abriga o Museu Histórico Nacional, entre Washington e Missiones.

Saindo dali, paralela à Washington, na Sarandí, passa-se ao largo da Matriz, onde uma feirinha vende de um tudo.

A Igreja Matriz, na esquina de Sarandí com Ituzaingó, tem a idade das primeiras edificações de Montevidéu, de 1726, mas foi reedificada entre 1790 e 1804. Nesta Igreja, uma variedade de objetos de arte leva o visitante a observar esculturas e tumbas, o imponente altar-mór e a intrigante imagem de Nossa Senhora que, lavrada em madeira, deve ter sido legada pelos jesuítas por volta de 1725. Mas a peça mais singela e interessante talvez seja a pia batismal de 1753, onde o herói nacional José Gervásio Artigas teria recebido seu primeiro sacramento.

No lado oposto ao da igreja Matriz, na J.C. Gómez, 1.362, o Cabildo, de 1808, hoje abriga o Museu e Arquivo Histórico Municipal. Marco histórico, o prédio abrigou a prefeitura quando a Constituição uruguaia foi promulgada, em 1830.

Nas travessas do calçadão da Sarandí, onde podemos encontrar galerias de arte, antiquários e uma zona comercial moderna, há a travessa Bacacay que também foi projetada para pedestres e é perfeita para uma parada. Ali, cafés, restaurantes e livrarias convidam a uma pausa. Depois, a próxima parada é o clássico teatro Solís, referência em espetáculos de música erudita.

Depois de mais 2 ou 3 quadras – vemos a Puerta de la Ciudadela, na esquina de Sarandí e Juncal, de onde é possível visualizar a Praça Independencia, centro da velha cidade, cujas origens arquitetônicas datam de 1836. No meio da praça, fica a estátua eqüestre do general Artigas, de 1923. Limitando o conjunto, nos números 846-848 da praça Independencia, o Palácio Salvo, prédio de residências e escritórios, de 1928, é um arranha-céu paradoxalmente baixo e parece um “bolo de noiva”.

Obrigações gastronômicas no Uruguai:

Começam no café da manhã – com o cortado e as medialunas,

Pouco antes do almoço, um medio y medio – drinque típico, criado na banca Roldós, do Mercado del Puerto de Montevidéu, que leva metade espumante, metade vinho branco, acompanhado por um sanduíche de miga, com vários recheios, do clássico jamón e queso (presunto e queijo) a versões com sardinha, ovo e o roquefort com nozes.

E nas outras refeições, há duas escolhas: frutos do mar (arrisque-se nos mexilhões à provençal) ou carne. Os uruguaios tem, talvez, a melhor carne do mundo.

Outro drink obrigatório é o clericot – feito com vinho branco ou espumante e frutas. A versão branca da sangria.  É bom saber que em Montevidéo, cada um tem sua receita. Alguns bares colocam açúcar e gotinhas de um licor. O do Bar 62 substitui o açúcar pela caldinha do pêssego em calda e mais umas gotas de Triple Sec.

Para drinques e um tostado ao pôr-do-sol – a sugestão é ir ao Bar Atlántico (Rambla Jose Marti).

Os endereços são:

  • Bar Hispano – para chivitos (sanduíche imbatível) – Calle San Jose, 1050, 9004596, das 7hs as 2hs.
  • Medialunas Calentitas: 21 de Setembro 2982 entre Roque Graseras e Tomás Diago, Pocitos. Tel. 00xx 5982 7103487.
  • Roldós – para tomar um medio y medio.  El Palenque – melhor restaurante local – www.elpalenque.com.uy. Ambos no Mercado del Puerto, Ciudad Vieja.
  • Bar 62:  Barreiro 3301 esquina com Chucarro, em Pocitos. Tel. 00xx5982 7073022.
  • La Passiva: Peatonal Sarandí 600 esquina com Juan Carlos Gómez, Ciudad  Vieja. Tel. 00xx5982 9157988.
  • Cake´s Café – Doceria super tradicional! Na Ellauri, 1067, entre Cavia e Atanasio Lapido, Pocitos. Tel. 00xx5982 7076207.
  • Isla de Flores (comfort food uruguaia, bem estrelada!) – Calle Isla de Flores, 1900, 4105188, seg a Sab, das 20:30hs às 0hs.

Baladas simpáticas:

  • El Living – Calle Juan Paullier, 1050, de qua a dom, das 21hs às 5hs.
  • La Ronda – Calle Ciudadela, 1182, 9026962, de ter a dom das 19hs às 2hs.
  • O resto testem vocês e dêem notícias…

Feiras:

  • Feria Tristan Narvaja – Av. 18 de Julio, dom, das 10hs às 15hs
  • Manos de Uruguay – artesanato camponês (www.manos.com.uy ) – Calle San Jose, 1111, de seg a sex, das 9hs as 19hs e no sab das 9h as 13:30hs.
  • Mercado de Los Artesanos – Plaza Cagancha, 1365, de seg a Sab, das 10 às 21hs.
  • Puro Verso – livraria, com café e apresentação de artistas locais – Calle Sarandi, 675, de seg a Sab, das 9 as 20hs.
  • Tiempo Funky – loja super cool da Ciudad Vieja, com trabalho de jovens designers (e ótimo lugar para comprar presentinhos para os que ficaram! rsrsrsrsrs) – Peatonal Bacacay, 1307, de seg a sex das 11 as 20hs e no Sab das 11 as 16hs.

Saindo de Montevideo, dá para visitar uma cidade histórica, super graciosa que é Colonia del Sacramento.

Achei essas dicas de viagem do Ricardo Freire, bem práticas… Como ir e vir por aquelas bandas do Rio da Prata. Aí vai o link:

http://www.viajenaviagem.com/2009/10/de-buenos-aires-a-colonia-del-sacramento-como-chegar/

Colonia fica a mais ou menos 177 km de distância e foi palco de inúmeras disputas entre portugueses e espanhóis. Nesse meio tempo, foi herdando características espanholas e portuguesas. O centro histórico é patrimônio da humanidade e ponto de partida ideal para a visita. Outros pontos históricos são: Plaza Mayor, Puerta de Campo, ruínas do Convento de San Francisco.

Dá para contratar um guia local na Asociacion de Guias Profesionales de Colonia (Calle Manuel Lobo, s/nº). Outra opção é fazer passeios em carruagens do séc. XIX. Fofo…

Gente, aquele esquema… Agora, a gente espera pelas fotos.

 

Um pouquinho da Turquia…

Bem, lá vamos nós de novo. É um luxo ter amigos que viajam tanto, né?! Assim, a gente vai junto e curte bastante.

Dessa vez, nosso destino é a Turquia (em turco: Türkiye), cujo nome oficial é República da Turquia (Türkiye Cumhuriyeti). Este é um país interessantíssimo como todos devem imaginar… E a gente precisou estudar um pouco mais para entender melhor esse grande mosaico.

Bem, a Turquia se estende pela Europa e Ásia, ocupando dois territórios historicamente importantes: a península da Anatólia, no extremo ocidental da ásia e pela Trácia Oriental, no sudeste da Europa .

Sua origem é muito antiga. A Penísula da Anatólia, que constitui a maior parte do que é hoje a Turquia, é uma das regiões continuamente habitadas há mais tempo na história da humanidade. Sabe aquela guerra? A de Tróia? Pois é, parece que foi lá. O assentamento de Tróia foi fundado no Neolítico. Dá-lhe muita aula de história, hein?! Os primeiro ocupantes dessa região foram os hatitas  (ou hatti) por volta de 2 300 a.C. Em seguida, os hititas estabeleceram-se na Anatólia e gradualmente absorveram os hatitas, cerca de 2 000-1 700 a.C., fundando primeiro grande império da área, que existiu entre os séculos XVIII e XIII a.C., rivalizando em poder com o Antigo Egito. Uau!

O primeiro entreposto comercial da história também foi criado na Anatólia, no assentamento de Kaneš (ou Kanesh ou Neša em hitita), situada junto à atual aldeia deKültepe, que já era habitado desde o 4º milénio a.C.

 A partir de 1 200 a.C., as costas da Anatólia foram intensamente colonizadas por gregos que fundaram inúmeras cidades importantes, como Mileto, Éfeso e Bizâncio. Em 334 a.C. foi conquistada por Alexandre, o Grande e após sua morte foi dividida em pequenos reinos helenistas, depois absorvidos pela República Romana em meados do século I d.C. Em 324, o imperador romano Constantino I escolheu Bizâncio para capital do Império, rebatizando-a de Nova Roma (após a sua morte mudaria de nome para Cosntantinopla e atualmente chama-se Istambul – Opa! Estamos chegando lá!). Constantinopla foi também a capital do Império Romano do Oriente, que existiu intermitentemente entre 286 e o século V, e que passaria a ser conhecido como Império Bizantino, sobretudo depois daQueda do Império Romano do Ocidente, no final do século V.

Os seljúcidas, no século XI, começaram a abandonar as suas terras ancestrais e a migrar para as regiões orientais da Anatólia e derrotaram os bizantinos. Esta vitória foi determinante para a formação do Sultanato seljúcida da Anatólia. Mas …., em 1243 os exércitos seljúcidas foram derrotados pelos mongóis, o que causou a progressiva desintegração do poder seljúcida, que na prática passou para as mãos de uma série de principados (beyliks). Um destes beilhiques, o dos otomanos (osmanlı), acabou por se impor aos restantes, principalmente a partir do reinado de Osman I, que declarou a independência em 1299 e é oficialmente considerado o fundador da dinastia otomana. O beilhique otomano expandiu-se ao longo dos dois séculos seguintes, absorvendo os restantes estados turcos da Anatólia, tornando-se o Império Otomano.

Em 1453 os otomanos liderados pelo sultão Mehmed II, apelidado de Fatih (“conquistador”, “vitorioso”), acabaram com o Império Bizantino conquistando sua capital, Constantinopla, um acontecimento que muitos consideram marcar o fim da Idade Média.

O Império Otomano atingiu o seu apogeu nos séculos XVI e XVII, quando foi uma das maiores potências mundiais. A expansão dos turcos para ocidente só foi travada graças a coligações que envolveram a maiores potências cristãs.Além dos confrontos militares com cristãos, os otomanos defrontaram-se ocasionalmente com os persas (por vezes aliados dos portugueses) nos séculos XVI, XVII e XVIII, quer por disputas territoriais, quer por diferenças religiosos.

Os séculos XVIII e XIX foram de declínio para o Império Otomano e durante este período o império foi gradualmente diminuindo em tamanho, poderio militar e riqueza.  Após o colapso do Império Otomano com a derrota na I Guerra Mundial, os seus territórios foram ocupados pelos aliados. Um grupo de jovens oficiais militares, liderados porMustafa Kemal (também conhecido como Atatürk, ou pai dos Turcos), organizaram uma resistência contra os Aliados, e em 1923 estabeleceram a moderna República da Turquia, com Kemal Atatürk como seu primeiro presidente.

Bem, agora que vimos um pouco da riqueza histórica e cultural desse país, podemos passar às atrações. Já deu para entender que passear por uma cidade e tropeçar numa coluna romana, cair num Banho Turco e descansar num “Café”mirando uma mesquita é coisa normalíssima por aquelas bandas. Para quem quiser ler mais, nossa dica é esse link da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Turquia.

Também achamos o site de turismo turco e já colocamos o link por aqui para quem quiser ter um gostinho do que se vivencia por lá: http://www.tourismturkey.org/

A gente não sabe bem qual é o roteiro que nossa amiga vai seguir, mas, considerando a riqueza geográfica, cultural e histórica da Turquia já avisamos de antemão que, provavelmente, serão necessárias outras idas, ou pelo menos mais tempo para conhecer este país. Por ora, podemos fazer uma proposta de roteiro…

Opa! Antes de qualquer coisa… A Embaixada do Brasil por lá é: Resit Galip Caddesi, Ilkadim Sokak, No. 1, 06700 06700, Gaziosmanpasa, Ankara, telefones: +903124481840 e +903124481843

Agora, Istambul. Será nossa primeira cidade. Mas, mais tarde veremos outras. O bairro antigo, ou Sultanahmet, concentra as grandes atrações.

  • Aya Sofya – catedral construída pelo Imperador Justiniano (Séc. VI) como tentativa de restaurar a grandiosidade do Império Romano, tem um exterior impressionante, mas é seu interior que faz cair o queixo. Aya Sofya Meydani, Sultanahmet, das 9 às 19:30hs, terça a domingo.
  • Mesquita Azul – mesquita construída entre 1606 e 1616, com arquitetura tão impressionante quanto a de sua vizinha Aya Sofya. Fica na Sultan Ahmet Camii, Hippodrome, Sultanahmet – fechada nos horários de prece.
  • Museu do Grande Palácio de Mosaico – mosaico bizantino – Torun Sokak, das 9 às 18:30hs.
  • Topkapi Sarayi – palácio dos sultões, construído por Mehmet logo após a conquista em 1453, é inacreditável. Não perder o Harem e os Tesouros. Baihümayun Caddesi, das 9 às 19hs, de quarta a segunda.
  • Grande Bazaar – o nome diz tudo. Só para esclarecer quem ainda ficou com dúvida… São cerca de 4000 lojinhas, num labirinto medieval, que vendem tudo – de kebabs a jóias. Kapali Çarsi, das 9 às 19hs, de segunda à sábado.
  • Cisterna da Basílica – também foi construída por Justiniano para uso do palácio, ou em casos de cerco a cidade (Just in case. Rsrsrsr. Lembrem-se que os tempos eram outros). São 80.000m3 de água. Estilo Bizantino. Yerebatan Caddesi, 13, Sultanahmet, das 9 às 18:30hs.
  • Museu de Arqueologia de Istambul – formado por um complexo de museus – Arqueologia, Oriente Antigo, Pavilhão Tiled – hititas, gregos, romanos, árabes, otomanos… todo mundo que passou por aqui está representado neste complexo. Fica na Osman Hamdi Bey Yokusu, Gülhane, das 9 às 17hs, de terça a domingo.
  • Divan Yolu Caddesi – a pé ou de bonde, vista de tumbas de sultões, à direita. Um pouco depois, ainda à direita, dá para ver também uma Coluna construída por Constantino para celebrar Constantinopla (ou Istambul) como capital do Império Romano.
  • Hippodrome – na frente da Mesquita Azul, onde ocorriam as corridas de biga.
  • Obelisco de Teodósio – coluna egípcia do Templo de Karnak, apoiada em base bizantina, tem hieróglifos de 3500 anos. Obelisco de Constantino Porphyrogenitus, originalmente coberto por bronze (roubado pelos Cruzados).
  • Museu de arte turca e islâmica – além dos lindos tapetes e impressionantes manuscritos, tem um Café idílico, num jardim interno, longe da confusão das turbas. At Meydani 46, Sultanahmet, das 9 às 16:30hs, das terças aos domingos.
  • Bazaar de livros antigos
  • Banhos Turcos – Hammans – um clássico, né?! Um final de tarde deve ser maravilhoso nesse clima, hein?! Um famoso é o Cagaloglu Hamami e fica na Yerebatan Caddesi 34, das 8 às 20hs, todos os dias. Um outro é o Çemberlitas Hamami, na Vezir Hani Caddesi 8, das 6 às 24hs.

 

  • Palácio Dolmabahçe – atravessando a Ponte Galata, seguindo o Bósforo, de Karaköy a Ortaköy. Dolmabahçe Sarayi, das 9 às 16hs, terças e quartas/sextas aos domingos.

 

  • Beyoglu – coração da moderna Istambul. Super Cosmopolita. Cheia de cafés, galerias de arte, boutiques e restaurantes famosos. Çiçek Pasaji – Passagem das Flores, Balik Pazar – Mercado de Peixes são imperdíveis.

 

  • Cruzeiro pelo Bósforo – Public Bosphorus Excursion Ferry – passeio de 90 minutos, com várias paradas em monumentos, saem de Eminönü.

 

  • Adalar – Ilha do Princípe – bom lugar para uma ida à praia, no meio da semana. Os Ferries saem de Kabatas, doca de Adalar Iskelesi.

 

  • Curso de culinária turca – WWW.instambulfoodworkshop.com – para fazer tours gourmet e aprender a cozinhar comida turca. Aliás, dois lugares recomendados para comer são: Sofyali 9, na Sofyali Sokak 9, Tünel, das 11 às 1hs, de segunda à sábado e Mikla, no Marmara Pera Hotel, Mesrutiyet Caddesi 15, Tepebasi.

Tem umas amigas no Recife…

E viajaram de última hora, sem nenhuma programação. Bem, vamos lá então:

“Mas hoje não tem dança, não tem mais menina de trança, nem cheiro de lança no ar, Hoje não tem frevo e tem gente que passa com medo, na praça ninguém pra cantar … É tão grande a saudade que até parece verdade que o tempo ainda pode voltar…”

 Mas, então, o que é que o Recife tem?

 Tem muita coisa legal…

  •  o Recife Antigo mostra as influências da invasão holandesa no século XVII, e lá se vê a antiga Rua dos Judeus – agora Rua Bom Jesus, a sinagoga que virou museu, e algumas casas foram restauradas. O melhor horário é de dia, por questões de segurança. E a caminhada pode seguir até a Torre Malakoff (antigo observatório astronômico), o Centro Cultural Judaico (Rua do Bom Jesus, 197), a Embaixada dos Bonecos Gigantes (Rua do Bom Jesus, 183). No Marco Zero, dá pra fazer a travessia e aproveitar o Parque das Esculturas Francisco Brennand.  
  • Pátio São Pedro – Travessa de São Pedro, bairro de São José – largo formado de casas coloniais e Catedral de São Pedro dos Clérigos, que abriga diversos centros culturais, museus, bares e memoriais (a Chico Science e Luiz Gonzaga, por exemplo). Na terça-feira à noite, tem um evento de música e dança afro – “Terça Negra”. Aberto de 2ª a 6ª das 9 às 17hs.  
  • Forte das Cinco Pontas e Museu da Cidade do Recife – Largo das Cinco Pontas (São José). Aberto de 3ªa 6ª das 9 às 17hs e sáb a dom das 13 às 17hs.  
  • Igrejas – Capela Dourada (Rua do Imperador, Santo Antonio, Aberta de 2ª a 6ª das 8 às 11hs e 14 às 17hs e sáb a dom das 8 às 11hs); Madre de Deus (Rua Madre de Deus, Recife Antigo, Aberta de 3ª a 6ª das 8 às 12hs e 14 às 17hs e sáb a dom das 8 às 12hs); Catedral de São Pedro dos Clérigos (Pátio de São Pedro, bairro de São José, Aberta de 2ª a 6ª das 8 às 12hs e 14 às 17hs).  
  • Oficina de Cerâmica Francisco Brennand – antiga olaria, transformada em ateliê e museu, cercada por jardins de Burle Marx. Av. Caxangá (Várzea),20 km, tel.: 32712466, R$ 6,00, Aberta de 2ª a 5ª das 8 às 17hs e 6ª das 8 às 16hs.  
  • Instituto Ricardo Brennand – Museu-jardim-castelo que deve ser imperdível, tem Botero, Frans Post, Debret, Taunay, peças medievais… Al. Antonio Brennand (Várzea),14 km, tel.: 21210352, R$ 5,00, Aberto de 3ª a dom das 13 às 17hs.  
  • Fundação Gilberto Freyre – casa do autor e museu, na segunda quarta-feira de cada mês, tem um passeio noturno (R$20,00) inspirado nas histórias sobrenaturais do livro Assombrações do Recife Velho. Rua Dois Irmãos, 320, Apicucos tel.: 34411733, Aberta de 2ª a 6ª das 9 às 16:30hs.  
  • Passeio de Catamarã pelos Rios Capiberibe e Beberibe, pode ser feito de dia às 16hs ou à noite às 20hs, dura 1:15hs e é preciso reservar. Saídas do cais das Cinco Pontas, tel.: 34242845, R$ 30,00.  
  • Compra de artesanato e xilogravuras de J. Borges – Mercado São José (Praça de Dom Vital, São José), Casa de Cultura de Pernambuco e Feira da Rua do Bom Jesus.  
  • Bolo de Rolo da Casa dos Frios – Av. Rui Barbosa, 412, Graças, tel.: 21250000; ou na Av. Eng. Domingos Ferreira, 1920, Boa Viagem.  
  • Recife tem ótimos restaurantes, um regional super indicado é o Da Mira, que fica na Av. Dr. Eurico Chaves, 916, Casa Amarela, tel.: 32686241, das 12 às 18hs.  
  • Praia de Boa Viagem, Porto de Galinhas

 E em Olinda? Tem…  

  • Centro Histórico  
  • Basílica de São Bento, Convento de São Francisco  
  • Rua do Amparo – via estreita de paralelepípedos do Centro Histórico – para passear, comer, bebericar e fazer compras.  
  • Museu Regional de Olinda, Rua do Amparo, 128, Amparo, Aberto de 3ª a 6ª das 9 às 12hs e das 14 às 17hs e Sab e dom das 14 às 17hs.  
  • Museu do Mamulengo, Rua de São Bento, 344, Varadouro, Aberto de 3ª a dom das 10 às 17hs. 

 

  • Saindo de Pernambuco tem umas praias sensacionais  – na Rota Ecológica Alagoana – Maragogi, Japaratinga, Porto das Pedras, São Miguel dos Milagres. Mas, aí é outra história.

Vamos ficar esperando as fotos e dicas mais locais para acrescentarmos aqui quando elas voltarem…

Algumas coisas que sabemos da Toscana…

Uns amigos estão indo para a Toscana no final do verão (europeu). Vão pegar aqueles dias de transição para o outono… Inícios de ventos, azuis mais amenos, cheiros mais persistentes. Bem, esses amigos pediram uma ajuda e, é claro, foi um prazer estudarmos e pesquisarmos essa região tão simpática para eles… é como se estivéssemos viajando juntos.

A Toscana foi a região onde floresceu a Renascença e berço de muitos artistas e patronos importantes. Pensem em Giotto, Botticeli, Da Vinci, Piero della Francesca, Filippo Lipi, Donatello, Brunelleschi, Michelangelo, Maquiavel, Família Medici, … Então, dá para imaginar beleza brotando de fontes, harmonia estampada em pôsteres e cultura pingando de telhados. Tudo isso mais comida sofisticada e paisagens sensacionais. Fica no noroeste da Itália, entre Roma e Milão, de frente para o Mediterrâneo, representado nessa porção pelo Mar Tirreno (aliás, para quem gosta de história, a Ilha de Elba é logo por ali). Tem também colinas e vales permeados de vinhedos e flores… Ai! Ulá-lá!

O site de turismo da Toscana é muito bonito e dá dicas ótimas. O link é: http://www.turismo.intoscana.it. Tem sugestões de passeios de bicicleta, campos de flores, últimas exposições, agroturismo, itinerários por vinícolas, mapas, cidades, estradas. As cidades mais conhecidas são: Florença, Siena, San Gimignano (a das torres), Pisa, Volterra, Montepulciano, Lucca e Arezzo. E cada uma delas tem suas características próprias. Então, há muito o que ver, o que experimentar, e muito espaço para flanar… Sugerimos entrar no site para irem se familiarizando.

Tentando ser objetivos e, seguindo as indicações do Lonely Planet, os “Top 5” da Toscana são: Estátua de David, de Michelangelo, na Galleria dell’Accademia em Florença; Primavera e Venus, de Botticelli, na Galleria degli Uffizi em Florença; Torre de Pisa, em Pisa; Mural “Alegoria do Bom e Mau Governo”, no Museu Civico em Siena; Picnic nos muros da cidade de Lucca.

Como Florença é a maior cidade da região e mais conhecida, vamos dar mais dicas…
Piazza del Duomo e redondenzas; Galleria Degli Uffizi (na Piazza Degli Uffizi); Piazza Della Signoria e Palazzo Vecchio; Ponte Vecchio; Palazzo Pitti, tem 4 museus , que têm ingressos combinados, um deles é a Galleria Palatina; Galleria Dell’Accademia; Basilica Di San Lorenzo e Cappelle Medicee. Chegando a cidade é só arranjar um daqueles mapas e caminhar para encontrar esses lugares. Se quiserem uma vista privilegiada da cidade, bem, basta se dirigir até a Piazzale Michelangelo (600m de subida e muito amor no coração).

# Sorveteria em Florença – Gelateria Vivoli – Via dell’Isola delle Stinche, 7.
# E, Feira, que é uma instituição imperdível em qualquer lugar (e na Toscana nem se fala), é na Piazza San Lorenzo, das 7 às 14hs, de segunda a sábado.

Recentemente, O Globo publicou umas dicas Gourmet que pareceram bem apetitosas. Fazer o circuito das cantinettas das vinícolas Verrazzano, Antinori e Frescobaldi. Os bares que apresentam a variedade de sua produção ficam em um perímetro delimitado entre as Uffizzi e a Igreja de Santa Maria del Fiore. No meio delas, há um tour de compras e arte que pode ser entremeado com uma parada para almoço ou jantar degustando algumas das melhores marcas da Toscana. Os endereços são:

# Cantinetta Verrazzano: Aberta de segunda-feira a sábado, entre 8h e 21h. Via dei Tavolin 18. Tel. 39 (055) 268-590. http://www.verrazzano.com
# Cantinetta Antinori: De segunda a sexta-feira, das 12h às 14h30m e das 19h às 22h30m. Piazza Antinori 3. Tel. 39 (055) 292-234. http://www.cantinetta-antinori.com
# Cantinetta Frescobaldi: Abre para almoço e jantar de terça-feira a sábado. Às segundas-feiras e domingos, somente para jantar. Via del Magazzini 2-4. Tel. 39 (055) 284-724. www.deifrescobaldi.it

Em Pisa, o destaque é a Torre Inclinada, torta desde sua fundação em 1350 por ter sido construída em terreno arenoso. Mas, ao seu redor, na Piazza dei Miracoli, há um conjunto arquitetônico interessante, de influência românica. Há a catedral, com seu púlpito esculpido por Nicola Pisano, a grande fonte de água também construída em mármore… E, bem, dizem que este complexo tem uma acústica impressionante.

Em Siena, onde ocorre o Festival de Palio no verão (entre 2 de julho e 16 de agosto), onde cavaleiros competem em cavalos sem sela representando as contrade, ou paróquias locais, é possível cruzar um dos 8 portões da época medieval e que levam ao centro antigo. As ruas se esparramam em semicírculos e não terminam de modo lógico, mas, mais cedo ou mais tarde, se chega a Piazza del Campo, ponto central da cidade medieval e maior concentração das obras-primas da arquitetura de Siena. De lá visita-se o Palazzo Publico, sede da prefeitura desde o século 13 e a catedral (bom exemplo do gótico italiano). Segue-se para a Torre del Mangia, que é anexa ao Palazzo Publico, tem 102 metros de altura e junto com o topo do Museo dell’Opera Metropolitana (depois de subir 131 degraus), possibilitam uma linda vista da cidade e o vale de vinhedos adjacente a cidade.

Ao sul de Siena, está Montalcino, famosa pelo Brunello, mas muito simpática também. Onde pode se beber além de brunellos, chiantis e outras variações da sangiovese. Uma vinícola super bonita para conhecer é a do Castello di Brolio. O link é: http://www.ricasoli.it/Link/ Cantine del Castello di Brolio, que fica na 53013 Gaiole di Chianti – Siena, o tel.: +39 0577 7301.

San Gimignano é famosa pelas torres medievais, que denotavam riqueza das famílias que as construíram. Eram 72, agora são só 14, são vistas ao longe e impressionam! Uma que pode ser visitada é a Torre Grossa, além do visual surpreendente, está integrada ao Palazzo Comunale, que tem lindos afrescos (não perder o Maestà, de Lippo Memmi). Como as outras cidades, é um lugar delicioso para caminhadas despretensiosas. Numa dessas investidas, vale passar pela Piazza della Cisterna para tomar um sorvete da Gelateria della Piazza (parece que já ganhou concurso internacional de sorvete), os de chocolate, pistache e frutas do bosque são famosos. Tem também outras praças, como as do Duomo e delle Erbe, e pode-se chegar os portões das muralhas que protegiam a cidade – Porta San Matteo e Porta San Jacopo – e mesmo que se os atravesse ainda muito por onde flanar.

Tem duas dicas de restaurantes em  San Gimignano: Trattoria La Mangiatoia (Via Mainardi, 5) e Le Vecchie Mura (Via  Piandornella, 15).

Bem, nossos amigos vão testar e depois nos dão notícias.